Zé Manel do Ossos, aquela vez em que jantamos por Coimbra
Dias antes da nossa partida até Coimbra, andei a sondar os colegas de trabalho que estudaram lá sobre sítios porreiros para jantar. Uma colega falou-me do tasco do Zé Manel dos Ossos como sendo um local bastante pitoresco para um jantar a dois. Trata-se de um tasco, mesmo tasco, como o tasco do Zé Torrão lá da aldeia do meu avô, nada mas mesmo nada romântico, em que a prioridade dada pelo proprietário é marcar pela positiva quem lá vai. E de facto marcou. O tasco fica num beco um bocado manhoso mesmo na zona central de Coimbra. Resume-se a não mais que dez mesas, sendo bastante estreito e apertado. Torna-se inevitável contemplar as paredes e o tecto deste estabelecimento. Pelas paredes há quadros, antiguidades e velharias e milhares de mensagens escritas em post its, em pedaços de toalhas de papel, em placas de mármore. Milhares e milhares de dedicatórias, de frases como e fosse obrigatório que todos os clientes deixassem um pouco de si naquele espaço. Confesso que não tive